segunda-feira, 26 de abril de 2010

Oficina de Escrita sobre o Romance Policial


«Numa noite de trovoada, uma jovem de dezoito anos é assassinada na sua própria casa. Encontram o cadáver rodeado pelos seguintes objectos: um anel, um boneco, um cão de peluche, um frasco de verniz, uma borracha, um dado, uma vela praticamente consumida, pauzinhos de um restaurante chinês, e um suporte, em cartão, de papel higiénico.

«É chamado o detective G., feio como os diabos, magríssimo e com verrugas a cobrir cada cm. quadrado do seu corpo. Observando o local, a reconstituição dos acontecimentos parece-lhe óbvia:

« - A jovem tinha um encontro romântico com o seu possível namorado num restaurante chinês. Daí o verniz. É aí que ela recebe o anel; o boneco é um brinde oferecido pelo restaurante. A rapariga regressa a casa, decidida a estudar, pois tem um exame importante; mas há uma falha de energia e, com medo do escuro, acende uma vela e vai buscar o seu bicho de peluche; como a comida chinesa lhe provocou cólicas, foi à casa de banho e gastou o pouco papel que ainda havia. Sem se aperceber, levou, consigo, o cartão do papel higiénico para o quarto. Quanto ao dado, é o mais simples: trata-se da marca do assassino...»

Na oficina de escrita que se realizou em torno do romance policial, o Diogo Catalão e o João Nunes (10º A) apresentaram-nos este detective, «feio como os diabos, magríssimo e com verrugas a cobrir cada cm. quadrado do seu corpo» e puseram-no a relacionar, inteligente e rapidamente, as diversas pistas que lhes haviam sido previamente sugeridas...

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