Com a imperfeição que é própria dos grandes momentos e de tudo quanto vale a pena, realizou-se, na Biblioteca, a sessão que anunciáramos: os 3 Nunos.
Agora, está esquecida a série de trapalhadas com que nos debatemos para a pôr de pé: falta de tempo, ensaios insuficientes, negociações árduas com professores, para que nos cedessem a sua hora de aula - e cuja boa vontade agradecemos -, nervosismos de vários tipos. Ecoa ainda o que, isso sim, conta, o que fica, o que é lembrável: uma «sala cheia», o sacrifício de alunos que avançaram em luta contra o seu cansaço ou contra a sua timidez, a informalidade, a limpidez daqueles poemas, o humor das interpretações que foram feitas de certas pinturas, ou o empenho dos violas que nos ofereceram os acordes da música do Prata.
As afinidades soltaram-se no ar. E foram lindas de ouvir e ver, de ouvir-ver. (Não se esqueçam que se trata do Projecto Ouvisões).
Um agradecimento aos rapazes que tão bem disseram os poemas de Nuno Morais: João d'Eça, João Álvaro, Paulo Dias, Ruben Silva, Miguel Baptista.
Ao Bernardo e à Verónica, que, com tanto sentido de humor e sentido do trágico e do sinistro, nos foram propondo as surpreendentes pinturas de Nuno Viegas.
Ao André Silva e ao Luís Delgado, que aplicadamente apreenderam a dificílima melodia e no-la deram a respirar.
Este é simplesmente um primeiro lote de fotografias que foram tiradas. Nem todos os intervenientes aparecem retratados, mas outras fotos há, que podem ser vistas aqui.
na próxima sexta
Há 10 horas
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