Perante turmas silenciosas, mas não apáticas, João Barreiros, apresentado pela professora Ana Páscoa, falou sobre ficção científica, autores preferidos, razões da segregação do género, sonhos de um porvir auspicioso (graças à ciência e à técnica) versus medos de um porvir trágico (graças à ciência e à técnica), erros de livros e/ou filmes de fc (como raio se propaga o som no vácuo, em Star Wars, ou como seriam possíveis espadas de laser que não esticassem até ao infinito, ou como poderia o homem invisível não ser cego?) e apresentou-nos o «livro do futuro»: o e-book.
O silêncio do público não revelava indiferença, mas um misto de timidez, reverência, atenção.
Barreiros falou, ligou, deslumbrou, lançou piadas, foi politicamente incorrecto, cáustico q. b., espantou com os paradoxos (por exemplo sobre os viajantes no tempo); tratou, a partir das duas ou três únicas perguntas que lhe fizeram, de um seu conto em particular, O Caçador de Brinquedos.
Há-de voltar, para nova sessão, a esta escola em que já deu aulas - a escola que, assim consta da dedicatória que rabiscou no livro oferecido por si à biblioteca, o «acolheu durante longos anos».
na próxima sexta
Há 8 horas
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