terça-feira, 27 de abril de 2010

UNIDIVERSO



Sexta-feira, dia 30 de Abril, às 10h. 20 min.


OUTROS GÉNEROS E COISAS DESSE GÉNERO - A BANDA DESENHADA

Workshop orientado por

JOÃO LEMOS

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«E DESTE PESSOAL TODO, QUEM É QUE LEU O ESTANGEIRO?!»

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Oficina de Escrita sobre o Romance Policial


«Numa noite de trovoada, uma jovem de dezoito anos é assassinada na sua própria casa. Encontram o cadáver rodeado pelos seguintes objectos: um anel, um boneco, um cão de peluche, um frasco de verniz, uma borracha, um dado, uma vela praticamente consumida, pauzinhos de um restaurante chinês, e um suporte, em cartão, de papel higiénico.

«É chamado o detective G., feio como os diabos, magríssimo e com verrugas a cobrir cada cm. quadrado do seu corpo. Observando o local, a reconstituição dos acontecimentos parece-lhe óbvia:

« - A jovem tinha um encontro romântico com o seu possível namorado num restaurante chinês. Daí o verniz. É aí que ela recebe o anel; o boneco é um brinde oferecido pelo restaurante. A rapariga regressa a casa, decidida a estudar, pois tem um exame importante; mas há uma falha de energia e, com medo do escuro, acende uma vela e vai buscar o seu bicho de peluche; como a comida chinesa lhe provocou cólicas, foi à casa de banho e gastou o pouco papel que ainda havia. Sem se aperceber, levou, consigo, o cartão do papel higiénico para o quarto. Quanto ao dado, é o mais simples: trata-se da marca do assassino...»

Na oficina de escrita que se realizou em torno do romance policial, o Diogo Catalão e o João Nunes (10º A) apresentaram-nos este detective, «feio como os diabos, magríssimo e com verrugas a cobrir cada cm. quadrado do seu corpo» e puseram-no a relacionar, inteligente e rapidamente, as diversas pistas que lhes haviam sido previamente sugeridas...

sábado, 24 de abril de 2010

ENTRANHADA ESTRANHEZA




SEGUNDA-FEIRA (26 de Abril)

14 h. 30 min.

Na Biblioteca:

Homenagem a ALBERT CAMUS



Debate sobre O ESTRANGEIRO:

«Seremos todos estrangeiros em relação ao sentido da vida?»

quarta-feira, 21 de abril de 2010

MAIO, MÊS DE LIGAÇÕES PERIGOSAS

Senhoras e senhores, meninas e meninos, muito obrigado pela atenção. E agora que sei que, mediante um título carregado de ambiguidade, capturei a atenção de todos, deixem-me dizer-lhes de que se trata efectivamente.


«Ligações Perigosas» remete para a descoberta de que, num sentido ou noutro (ou em vários sentidos simultaneamente), tudo tem que ver com tudo: as disciplinas não estão verdadeiramente separadas: há literatura na matemática e matemática na literatura, há filosofia em quase tudo quanto fazemos (e até no que não fazemos), há poesia na música - e esta ideia da existência de miríades de minúsculas conexões entre o que aparentemente é diferente constitui o fio condutor que, apresentando-nos o universo como sendo um "unidiverso", irá orientar uma série de "ligações" ao longo destes meses do último período, com particular incidência em Maio.

Por exemplo, nesta sexta-feira (23 ainda de Abril), de manhã, haverá uma sessão/oficina de escrita: Outros Géneros e Coisas desse Género, Parte I: O Policial; a anunciar mais tarde, haverá um Outros Géneros e Coisas desse Género dedicado à ficção científica (com a presença de João Barreiros, autor) e um terceiro dedicado à banda desenhada (com João Lemos, que nos propõe um workshop).

Os profes de filosofia preparam um mergulho filosófico na literatura, associando-se às homenagens que têm sido dedicadas a Camus, por ocasião dos cinquenta anos do seu falecimento. Trata-se de Entranhada Estranheza, série de debates acerca de O Estrangeiro, no âmbito do tema: o sentido da existência.

Por outro lado, a matemática, já em Maio, pegará no delicioso Alice no País das Maravilhas para nos dar conta de como a lógica e a matemática estão presentes em alguns dos argumentos usados pelas personagens do romance de Carroll.

E outros temas, outras personagens, outros grupos, outras ligações irão preenchendo as semanas: falar-se-á sobre o polivalente Glen Baxter, e também sobre Antígona; esperamos convidados, sobretudo na medida em que seja possível revelarem-nos como, inesperadamente, diversas áreas se ligam ao que fazem: o cinema, o teatro, a poesia e a crónica (Pedro Mexia), a literatura e a História (João Paulo Borges Coelho), a literatura e a educação física (Gonçalo M. Tavares). Entre outros...

Sem urgências nem afogueamentos, paulatinamente, ao longo de vários dias, o universo da escola será a exibição do unidiverso...

domingo, 18 de abril de 2010

O LIVRO

Obviamente, não podia deixar de partilhar.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

REI ÉDIPO de SÓFOCLES REVIVE NO TEATRO NACIONAL

A cidade de Tebas encontrava-se aterrorizada pela Esfinge. Creonte, cunhado do rei Laio, oferecia o reino a quem pudesse derrotar a Esfinge, enquanto que o rei procurava ajuda. Édipo chegou à cidade e conseguiu o que se considerava impossível – derrotar o monstro. A boa notícia espalha-se, juntamente com a notícia terrível da morte do antigo rei. Salteadores atacaram-no durante a sua viagem, de acordo com a única testemunha.
Os anos decorreram. Édipo casou-se com a rainha Jocasta, governando juntos a cidade de Tebas. Esta, no entanto, é atacada por uma violenta peste, e muitos procuram uma solução. De acordo com o deus Apolo, apenas a punição do assassino do rei Laio poderá trazer de novo prosperidade à cidade decadente.
É precisamente neste ponto que se enquadra a acção de o Rei Édipo. A peça consiste na procura do criminoso. A única pista que as personagens têm para prosseguir é uma premonição de Apolo, segundo a qual o rei Laio seria morto pelo próprio filho, e este casar-se-ia com a sua mãe. Enquanto a acção se desenrola, podemos, pois, assistir à revelação dos segredos do passado de Édipo, que são mais obscuros do que, a princípio, se pode imaginar.
A interpretação da peça encenada no Teatro Nacional D. Maria II é uma versão actualizada. Jorge Silva Melo, o encenador da tragédia, pretendeu uma identificação dos espectadores com a situação retratada. Apesar de a história ter vários elementos mantidos da tragédia escrita por Sofócles, o ambiente transmitido é relativamente contemporâneo, através, por exemplo, das roupas, ou dos instrumentos musicais utilizados (maioritariamente de percussão).
Diogo Infante (Rei Édipo), Lia Gama (Rainha Jocasta) e Virgílio Castelo (Creonte), entre outros, dão vida e força à peça. A banda sonora encontra se a cargo de Pedro Carneiro, um percussionista excepcional. Não há momentos mortos em O Rei Édipo, devido a esta banda sonora, que preenche, de forma extraordinária, as pausas da peça. Concluindo, O Rei Édipo é uma peça magnífica, muito bem interpretada e com uma banda sonora muito rica.
Aristóteles considerou a tragédia original de Sofócles como a melhor peça da Antiguidade. Tendo em conta esta opinião, que opinião expressaria sobre esta interpretação, caso ainda vivesse? Ninguém sabe. Mas provavelmente adoraria. Tal como eu adorei.

DIOGO NOGUEIRA, 11.ºC
(Depois de ter ido assistir à peça, com as turmas 11.ºC e 11.º F)

E COMO FOI O SERÃO?

Tenho pena de não poder falar-vos sobre o Serão Romântico mas, infelizmente, não pude estar presente. Uma doença inculta e anti-romântica atirou comigo de gatas para a cama, onde fiquei sofrendo, a pensar no que estava a perder.
Escrevo este post, pois, simplesmente pedindo às repórteres que cumpram a sua missão. A alguma das afortunadas presentes no serão, que nos conte, que nos mostre o que foi.
Nós, que não estivemos lá, pelas mais variadas razões, e só perdemos com isso, agradecemos e aguardamos.