A escolha de … Carolina Vicente (11º B)
O MEU AMOR TERÁ, QUAL TENHO AGORA
O meu amor terá, qual tenho agora,
pela mão vil do tempo gastas cãs,o sangue pobre, a fronte a cada hora
com mais linhas e rugas, e as manhãs.
Jovens indo à noite íngreme da idade,
e todas as belezas de que é reia esvanecer ou já sem validade,
roubado à primavera o ouro de lei.
Contra esse tempo busco a fortaleza
e contra a cruel lâmina que agridano meu amor memória da beleza,
embora ao meu amante leve a vida.
sua beleza nestas linhas cresceehão-de viver e nelas reverdece.
William Shakespeare, in, 365 Poemas que Falam de Amor
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