De um certo Luís Vaz de Camões chegando numa carroça vermelha
e de um tal Fernando Pessoa guiando um chevrolet preto
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"Toda a chave tem uma casa
como ponto de partida
e a seu lado vivendo
converso com ela
quando na minha mão rola.
Que faço? Esta porta tem
um cheiro a antiguidade.
Enfim, falta o Fernando Pessoa
que conduz um chevrolet preto
e com mais ou menos arte
sem a carta de condução.
Há que dar tempo ao tempo
como ponto de partida
e a seu lado vivendo
converso com ela
quando na minha mão rola.
Que faço? Esta porta tem
um cheiro a antiguidade.
Enfim, falta o Fernando Pessoa
que conduz um chevrolet preto
e com mais ou menos arte
sem a carta de condução.
Há que dar tempo ao tempo
mas deve chegar
pelas dez onze horas.
A quem já aceno é ao poeta
que mais sofreu e gozou
os desconcertos do mundo:
numa carroça vermelha
chega Luís Vaz de Camões
e pára em frente à casa
da vizinha Rosário."
Esta é uma passagem do poema "De um certo Luís Vaz de Camões chegando numa carroça vermelha e de um tal Fernando Pessoa guiando um chevrolet preto", num dos 5 livros que o poeta lançou no Teatro Estúdio Mário Viegas, no dia 1 de Março. Miguel Serras Pereira, outro poeta, dirigiu a sessão, que teve como cenário esculturas de Rinoceronte. Para ler, gostar e sorrir.
A quem já aceno é ao poeta
que mais sofreu e gozou
os desconcertos do mundo:
numa carroça vermelha
chega Luís Vaz de Camões
e pára em frente à casa
da vizinha Rosário."
Esta é uma passagem do poema "De um certo Luís Vaz de Camões chegando numa carroça vermelha e de um tal Fernando Pessoa guiando um chevrolet preto", num dos 5 livros que o poeta lançou no Teatro Estúdio Mário Viegas, no dia 1 de Março. Miguel Serras Pereira, outro poeta, dirigiu a sessão, que teve como cenário esculturas de Rinoceronte. Para ler, gostar e sorrir.
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