Já se vai tornando um hábito - um bom hábito - ir ao Centro de Arte Manuel de Brito, em Algés, ver uma exposição e, de caminho, fazer uma Oficina de Escrita Criativa. Desta vez, a magnífica exposição de gravura de Bartolomeu Cid dos Santos convidava mesmo à evocação de Pessoa e não foi preciso reler muitos poemas para encontrar o verso certo para cada quadro, pegar nele, e usá-lo como mote para o poema a inventar.
Mas em primeiro lugar, falemos do pintor. Grande artista, gravador como poucos, quem o conhece? Quantos se lembram de ter visto um quadro seu? Em Tavira há umas escadinhas com o seu nome, no lugar onde teve o último atelier, depois do regresso de Londres e até à sua morte recente, em 2008. Devia ser proibido não conhecer a obra deste enorme artista português que viveu grande parte da sua vida em Londres e que na Literatura procurou insistentemente os temas da sua obra e que teve em Pessoa, sobretudo Álvaro de Campos, um motivo recorrente.
Partimos, pois, à procura das imagens de Bartolomeu Cid dos Santos e nelas procurámos as pegadas de Pessoa, e nessas pegadas o impulso para o nosso próprio salto de palavras - a palavra poética arrancada às imagens que aos poemas foram beber. Trajectória em Labirinto - curiosamente uma imagem multipresente nesta exposição - para encontrarmos os nossos labirintos interiores.
A turma que ali esteve, de corpo inteiro, foi o 12.ºB com a professora Assunção Sobral Gomes. Gostei mesmo desta turma. E do modo como se perderam nos quadros de Bartolomeu Cid dos Santos. E dos poemas que escreveram, eles que diziam que não eram grandes poetas...
Esta viagem do aLeR+ valeu mesmo a pena.
Mas em primeiro lugar, falemos do pintor. Grande artista, gravador como poucos, quem o conhece? Quantos se lembram de ter visto um quadro seu? Em Tavira há umas escadinhas com o seu nome, no lugar onde teve o último atelier, depois do regresso de Londres e até à sua morte recente, em 2008. Devia ser proibido não conhecer a obra deste enorme artista português que viveu grande parte da sua vida em Londres e que na Literatura procurou insistentemente os temas da sua obra e que teve em Pessoa, sobretudo Álvaro de Campos, um motivo recorrente.
Partimos, pois, à procura das imagens de Bartolomeu Cid dos Santos e nelas procurámos as pegadas de Pessoa, e nessas pegadas o impulso para o nosso próprio salto de palavras - a palavra poética arrancada às imagens que aos poemas foram beber. Trajectória em Labirinto - curiosamente uma imagem multipresente nesta exposição - para encontrarmos os nossos labirintos interiores.
A turma que ali esteve, de corpo inteiro, foi o 12.ºB com a professora Assunção Sobral Gomes. Gostei mesmo desta turma. E do modo como se perderam nos quadros de Bartolomeu Cid dos Santos. E dos poemas que escreveram, eles que diziam que não eram grandes poetas...
Esta viagem do aLeR+ valeu mesmo a pena.
"Devia ser proibido não conhecer a obra deste enorme artista " Guilty, mas o texto e as fotografias já me deram vontade de investigar. Vou ver se passo por lá durante esta semana.
ResponderEliminarVale mesmo a pena esta exposição. É engraçado Elisa, porque quando fui vê-la há 2 semanas atrás, pensei para comigo, será que a Elisa já cá veio?
ResponderEliminarEstá respondido!
Beijos
Lembro-me quando a minha turma foi fazer exactamente o mesmo mas com quadros da Paula Rego, que estiveram em exposicao no Palácio Anjos, em Algés. Fomos com a professora Elisa Costa Pinto, e os poemas ficaram super engraçados!
ResponderEliminarolhem voçes deviam de mudar o nome da pagina porque eu vimn aqui para escrever coisas para abaixar a pen e isto nao tem nada a ver!!!!!!!!!!!!
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