OFICINAS DE ESCRITA CRIATIVA
Em oficinas de escrita criativa, várias turmas do Básico e do Secundário têm sido convidadas a soltar a imaginação e a inventar prodígios. Recorde-se que o tema do Concurso Literário deste ano é precisamente O Dia dos Prodígios, título do romance com que Lídia Jorge, há trinta anos, iniciou a sua carreira literária. Recorde-se também que, dos textos criados nas oficinas irão ser seleccionados, nas turmas respectivas, os que poderão ser apresentados a disputar prémios.
Já foi a vez do 11º B, 11º G, 11º E, 7º B, 7º D, 7º A, 10º F, com as respectivas professoras de Português - Fátima Magriço, Mavilde Nunes, Ana Borba, Paula Varela, Irene Fonseca - e outras turmas se seguirão.
Em oficinas de escrita criativa, várias turmas do Básico e do Secundário têm sido convidadas a soltar a imaginação e a inventar prodígios. Recorde-se que o tema do Concurso Literário deste ano é precisamente O Dia dos Prodígios, título do romance com que Lídia Jorge, há trinta anos, iniciou a sua carreira literária. Recorde-se também que, dos textos criados nas oficinas irão ser seleccionados, nas turmas respectivas, os que poderão ser apresentados a disputar prémios.
Já foi a vez do 11º B, 11º G, 11º E, 7º B, 7º D, 7º A, 10º F, com as respectivas professoras de Português - Fátima Magriço, Mavilde Nunes, Ana Borba, Paula Varela, Irene Fonseca - e outras turmas se seguirão.
Com maior ou menor concentração, maior ou menor disponibilidade para a escrita, em comum há os casos extremos dos que declaram não ter ideias, ou não ter jeito para escrever, ou as duas coisas, e sempre, sempre, quem acabe com o contentamento, muitas vezes misturado de espanto, pelo resultado final, ao ter conseguido dar forma de palavra às ideias e imagens que, afinal, estavam (des)arrumadas em todas as cabeças.
LEITURA EM VOZ ALTA
Houve também lugar para a leitura em voz alta, com o décimo ano de História da Cultura e das Artes, acompanhado pela professora Fátima Madaleno, a mergulhar na atmosfera medieval do conto “A Dama Pé de Cabra”, de Alexandre Herculano – cujo bicentenário do nascimento se comemora em 2010 – e a descobrir que fantástico, almas penadas e outros mistérios têm a sua origem em épocas bem distantes, muito apreciados por exemplo pelo gosto romântico, antes de terem sido redescobertos pelos actuais fabricantes de bestsellers.
Houve também lugar para a leitura em voz alta, com o décimo ano de História da Cultura e das Artes, acompanhado pela professora Fátima Madaleno, a mergulhar na atmosfera medieval do conto “A Dama Pé de Cabra”, de Alexandre Herculano – cujo bicentenário do nascimento se comemora em 2010 – e a descobrir que fantástico, almas penadas e outros mistérios têm a sua origem em épocas bem distantes, muito apreciados por exemplo pelo gosto romântico, antes de terem sido redescobertos pelos actuais fabricantes de bestsellers.
A redescobrir, também, o prazer de ler em companhia, dando à palavra impressa a sonoridade que ela contém, a saborear texto e voz(es).
CONFERÊNCIA
No mesmo dia, mas ao fim da manhã, mudámos de registo e preparámo-nos para assistir à Conferência de intrigante título que a Doutora Elizabeth Sousa iria proferir: SK – FP – RS: Pseudónimos e Heterónimos. Com agrado e curiosidade, uma assistência composta por duas turmas já iniciadas na poesia de Fernando Pessoa (O 12º A e o 12º C), acompanhadas das respectivas professoras de Português, Conceição Pereira e Mavilde Nunes, e outros professores interessados pelo tema, acompanhou a conferencista no traçar de relações entre a pluralidade de identidades a que tanto o filósofo Soren Kierkgaard como o compositor Robert Schumann deram existência e a heteronímia pessoana. Comunicadora cativante, usando a linguagem simples de quem domina com segurança as matérias que expõe, Elizabeth Sousa abriu perspectivas novas, sobre a obra do enorme e sempre inesgotável poeta.
De novo a Biblioteca contou com a Conceição Pereira, na dinamização de mais um encontro.
RODA DE LIVROS
E a Roda de Livros do 10º B voltou a girar, sob o impulso da professora de Português, Elisa Costa Pinto.
Desta vez, as raparigas dominaram, e com elas a escolha de alguns livros em que sentimentos e emoções são objecto de observação. Só Resta o Amor, de Agustin Paz, E Dizer-te uma Estupidez qualquer, por exemplo, Amo-te, de Martín Córdoba. O primeiro, contou a Erica, que confessou não ter hábitos de leitura, foi começado no dia do PARAR PARA LER, e depois lido de enfiada. Às vezes é assim, “primeiro estranha-se, depois entranha-se…”. O segundo prova como um título pode ser decisivo no momento da escolha de um livro. Deu origem a alguma discussão, sobre o estado de idiotice em que se pode ficar quando se está apaixonado, de tal forma que até os rapazes participaram, eles que não gostam nada de falar destas coisas…
Seguiram-se A Criança Que Não Queria Falar, de Torey Hayden, Adrian Mole e as Armas de Destruição Maciça, de Sue Townsend e Um Leão Chamado Christie, de Anthony Bourke, todos suscitando diferentes curiosidades, numa conversa que voltou a fluir, ágil e saborosa.
Desta vez, as raparigas dominaram, e com elas a escolha de alguns livros em que sentimentos e emoções são objecto de observação. Só Resta o Amor, de Agustin Paz, E Dizer-te uma Estupidez qualquer, por exemplo, Amo-te, de Martín Córdoba. O primeiro, contou a Erica, que confessou não ter hábitos de leitura, foi começado no dia do PARAR PARA LER, e depois lido de enfiada. Às vezes é assim, “primeiro estranha-se, depois entranha-se…”. O segundo prova como um título pode ser decisivo no momento da escolha de um livro. Deu origem a alguma discussão, sobre o estado de idiotice em que se pode ficar quando se está apaixonado, de tal forma que até os rapazes participaram, eles que não gostam nada de falar destas coisas…
Seguiram-se A Criança Que Não Queria Falar, de Torey Hayden, Adrian Mole e as Armas de Destruição Maciça, de Sue Townsend e Um Leão Chamado Christie, de Anthony Bourke, todos suscitando diferentes curiosidades, numa conversa que voltou a fluir, ágil e saborosa.
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